Olá! Se você chegou até este FAQ é porque provavelmente tem algumas dúvidas sobre o Truth and Tales e a assinatura. Organizamos aqui as principais perguntas pra te ajudar. Se a sua dúvida não se encontra por aqui, entra em contato com a gente que te respondemos rapidinho.
Não. O app Truth and Tales sempre foi grátis, mas os seus conteúdos nele sempre foram premium, ou seja, que você precisa pagar para acessá-los.
Com o início da pandemia, disponibilizamos um conto grátis no app como forma de incentivo à leitura e como uma alternativa de conteúdo de qualidade para as crianças em meio ao distanciamento social.
Essa medida foi promocional de um único conto, já que os outros dois estavam à venda.
Todos os conteúdos do Truth and Tales são pagos. Para fazer download do Truth and Tales continua grátis, mas para acessar os conteúdos é preciso fazer a assinatura de um dos pacotes disponíveis. Hoje existem dois tipos de pacotes: o mensal e o anual.
Você pode escolher entre a assinatura mensal e a anual. Elas disponibilizam os conteúdos do app durante o tempo que você escolheu assinar.
Se você escolheu a assinatura mensal, você paga o mês e tem disponível os conteúdos do app durante um mês a partir do dia que você assinou.
O plano anual segue o mesmo princípio do mensal, mas para um ano a partir do momento que você assinou.
Ao assinar o plano mensal, você paga para acessar os conteúdos do Truth and Tales durante um mês a partir da data da assinatura. A assinatura é renovada automaticamente, ou seja, caso você não queira mais, é preciso cancelar a assinatura.
Você pode cancelar a assinatura quando quiser, mas vale lembrar que a cobrança não é parcial, ou seja, se o mês da assinatura virou, você será cobrado pelo mês inteiro mesmo se cancelar uma semana depois.
Ao assinar o plano anual, você paga para acessar os conteúdos do Truth and Tales durante um ano a partir da data da assinatura. O plano anual sai mais em conta se você colocar na ponta do lápis: tem um desconto equivalente a duas parcelas do plano mensal.
A assinatura é renovada automaticamente, ou seja, caso você não queira mais, é preciso cancelar a assinatura. Se você cancelar o plano anual antes do prazo de um ano, você continuará pagando as parcelas do valor do pacote.
Quem comprou os contos antes de ser assinatura, fique tranquilo, você não vai perdê-los! Os contos que você comprou ficarão disponíveis normalmente caso você não assine algum plano.
Mas atenção: apenas os contos que você comprou ficarão disponíveis. Os contos que você não adquiriu ou outros conteúdos novos ficarão travados caso você não assine algum plano. Se você lia apenas o conto que estava gratuito, ele não estará mais disponível de graça na assinatura.
Se o seu dispositivo for iOS, é necessário que você “restaure a compra” para que o livro comprado anteriormente fique disponível de novo.
Se o seu dispositivo for iOS, é necessário que você “restaure a compra” para que ele fique disponível novamente. Para isso, abra o Truth and Tales e vá no ícone da bolinha, que fica no canto superior direito da tela. Passando pelo controle parental você chega na área dos pais. Chegando lá, clique nas configurações, que fica no canto superior direito. A última opção é “RESTAURAR COMPRAS”.
Sim, você ganha um mega desconto no plano anual! Uhul!
O cancelamento de assinatura é tratado direto com a Apple App Store ou com a Google Play Store.
Para recuperar a senha da conta do Truth and Tales, você precisa ir na Área dos Pais. A Área dos Pais fica no canto superior direito do app, onde parecem duas bolinhas.
Ao clicar ali, você precisa colocar o ano que você nasceu, que é o controle parental. Quando estiver dentro da Área dos Pais, você clica na engrenagem que fica no canto superior direito da tela. Uma janela com várias opções abrirá, e você vai clicar no último botão, que é “Gerenciar conta”.
Lá terão as informações do plano de assinatura e de conta. Se você já tiver cadastro, clique em “Login”. Ao abrir a tela de Login, clique em “Esqueceu sua senha?”. Aí você digita seu e-mail quando o app pedir e logo depois você receberá um e-mail nosso para redefinir sua senha por lá.
Se você quer só mudar de senha, o caminho é o mesmo. Se você já estiver logado, aí é só clicar em “redefinir”, digitar seu e-mail quando o app pedir e esperar o nosso e-mail de redefinição de senha chegar.
A cobrança é feita logo que assina o plano, ou seja, no início do mês, então você será cobrado pelo mês inteiro mesmo se você cancelar a sua assinatura antes de terminar o mês.
Mas não se preocupe: mesmo que você cancele a assinatura, os conteúdos continuarão liberados até que o mês complete.
Se você tiver alguma outra dúvida que não falamos por aqui, pode ficar à vontade para entrar em contato e nos perguntar!
O mercado de aplicativos está em constante crescimento e mudança, e as crianças são um público importante e muito visado dentro desse meio. Hoje vamos falar sobre dois modelos de apps que podem fazer toda a diferença no conteúdo e na vida das crianças. São os apps Freemium e Premium (ou pagos).
Monetização é a forma que o aplicativo ganha dinheiro. Existe alguns modelos de monetização para aplicativos:
Lembre-se: nada é de graça na internet. Você pode não ter tirado a carteira do bolso para usar algum app, mas você paga de alguma forma.
Os aplicativos infantis gratuitos monetizam através de propagandas. Ainda que os próprios aplicativos conseguem banir alguns tipos de propagandas, erros acontecem. Já vimos anúncios de bebidas alcoólicas em apps infantis que sabíamos que faziam esse controle, por exemplo.
Crianças só começam a entender o que é uma propaganda por volta dos 8 anos de idade, de acordo com Common Sense Media. Antes disso, elas consomem como se fosse conteúdo normal de entretenimento, ou seja, sem nenhum filtro.
O anunciantes sabem que quanto mais cedo as crianças aprendem sobre uma marca, maior será a probabilidade de comprar o produto mais tarde (ou de implorar aos pais para comprá-lo). A exposição de crianças às propagandas pode estimular o desejo por estímulos excessivos, uma alimentação nada balanceada e, principalmente, o consumismo.
Os aplicativos gratuitos também podem vender itens dentro dos aplicativos. Essa prática é bem comum e pode ser que esse tipo de app tenha ou não anúncios. Eles são chamados de Freemium: uma junção das palavras em inglês free, que significa grátis, e premium, que traz a ideia de qualidade.
Esses apps vendem vidas extras, algum tipo de ajuda para passar de fase, roupas e acessórios para customizar personagens, presentes para dar para outros jogadores, e por aí vai.
O problema é como essa “venda” é feita. Em muitos apps não fica claro que a compra é de verdade, com dinheiro real, cobrado direto no cartão de crédito dos pais. É comum crianças acharem que é “de brincadeira” e que faz parte do jogo, e compram vários itens, porque a maioria deles não usa nenhum tipo de controle parental, senha, ou bloqueio para que a criança precise dos pais. Neste vídeo é fácil perceber que uma criança que ainda não é totalmente alfabetizada consegue fazer compras dentro do app sem saber o que isso realmente significa.
Uma outra prática comum neste tipo de aplicativo são as “fases impossíveis”, em que os jogadores que já estão engajados não conseguem nunca passar de fase. Isso acontece de propósito e é “colocado”. E a única forma de passar de fase é comprar itens que ajudam. Essa compra também pode acontecer através de ads, por exemplo: “Assista ao anúncio e ganhe um power up”.
As loot boxes são um dos itens vendidos dentro desses aplicativos. As loot boxes são caixas surpresas com itens que podem ser usados no jogo. Quando você compra ou ganha uma, não se sabe o que vem dentro. Ou seja: muitas crianças compram as loot boxes na esperança de vir um item raro, mas as chances são mínimas e, na grande maioria das vezes, vem um item comum e mais barato do que a própria loot box.
Essa mecânica é igual às usadas nas máquinas de caça-níqueis em cassinos: elas viciam e estão em jogos populares entre as crianças.
Existem muitos aplicativos freemium que não têm propagandas, mas eles foram desenhados para que o jogador fique o maior tempo possível dentro do app. Ou seja, o conteúdo que ele entrega é viciante. Mesmo que os usuários não tenham mais vidas, ou que o jogador não consiga passar de fase, o jogo usa mecânicas e artifícios que induzem o usuário a comprar pacotes de vida, ajudas ou até mesmo a assistir um anúncio em troca de uma vida.
E se você não identifica nenhuma das opções acima no aplicativo gratuito que seu filho usa, é porque ele recolhe dados. Todos os aplicativos pegam dados dos seus usuários, não se engane. Há duas utilidades dos dados recolhidos em aplicativos: melhorias dentro do próprio app e para melhorar a usabilidade, e utilizar esses dados para marketing. A segunda opção é o que praticamente todos os apps gratuitos fazem com os dados dos usuários.
Os dados que os aplicativos pegam são quanto tempo você fica no app, onde você clica, quanto tempo fica em cada fase, quais conteúdos do aplicativo que você consome, quais os horários que você usa. Se houver propaganda dentro do aplicativo, também é possível saber quais os tipos de propaganda que você assiste tudo, quais você pula, quanto você fica em cada propaganda, etc. São tantos dados que é difícil de listar todas as possibilidades.
Depois que toda essa informação é recolhida, algoritmos conseguem fazer um perfil seu: suas preferências, o que você gosta de ver, os horários que você usa o celular, que você faz suas refeições, que você estuda ou trabalha,quando você vai dormir, se você gosta de futebol, quais filmes e séries você assiste na TV, etc.
E tudo isso é vendido para que outras empresas utilizem você como consumidor. O seu perfil é vendido para que empresas mostrem propagandas para você, porque seus interesses combinam com o ´produto vendido.
Isso pode ser bem problemático porque a maioria das pessoas não sabe onde ou para quê seus dados estão sendo usados. Mas o ponto é: crianças não fazem ideia o que isso significa. E por esse motivo, apps infantis são proibidos de utilizar dados de crianças menores de 13 anos.
Para burlar esse sistema, muitos apps não se posicionam como infantis para que possam utilizar esses dados, mesmo que saibam que seu público é majoritariamente infantil. Eles “lavam as mãos” e dizem que não é indicado para menores de 13 anos, ainda que toda a linguagem, estética e temática do aplicativo é voltado para crianças.
Essas empresas usam esses dados para vender propagandas. O que acontece com a criança é que ela é bombardeada de anúncios para ela, baseado nos seus gostos, idade, gênero, preferências de brinquedos, cores, hora de dormir, atividades extra-curriculares, etc. E sabemos que crianças não recebem esses anúncios como adultos, é um conteúdo muito mais violento e perigoso para elas. Além de que praticamente não há nenhum órgão que regule essas propagandas, principalmente aqui no Brasil.
Muitos apps infantis estão mudando a sua estratégia de monetização, onde o usuário precisa fazer a compra do app. Existe dois modelos mais usados hoje em dia: o que você paga pelo app e o que você paga pela assinatura. O que você paga pelo aplicativo unitário,a compra é feita ao baixar o aplicativo na loja de apps. Geralmente você só paga uma única vez e todos os conteúdos estão disponíveis, mas não há novos conteúdos, apenas atualizações para resolver possíveis bugs.
Quando o app é assinatura, você faz o download do app de graça e é só dentro do aplicativo que você vai fazer a compra dos conteúdos. Você precisa assinar um dos planos oferecidos para ter acesso. Os planos podem ser mensais onde você paga todo o mês; semestrais, onde você paga a cada seis meses; ou anuais, onde você paga pelo ano inteiro. A compra é feita depois de senhas, controles parentais e telas “de adulto” que não chamam atenção das crianças, ou seja, é muito difícil que a criança compra uma assinatura sem querer.
Aplicativos de assinatura geralmente oferecem um período de teste para que a criança experimente o app e os pais possam decidir se vale a pena fazer o investimento. Como é um investimento mês a mês, apps de assinatura geralmente oferecem novos conteúdos e sempre estão atualizando as novidades dentro do aplicativo.
Esses dois modelos não têm propagandas, ou seja, os dados das crianças não são comercializados. Isso quer dizer que esses aplicativos não pegam os dados dos meus filhos? Não, não quer dizer isso. Esses aplicativos pegam alguns dados que quem usa o app sim, mas esses dados não são vendidos para marketing para que mais propagandas “assertivas” apareçam para o seu filho.
Os apps pagos usam os dados dos usuários para melhorar a experiência dentro do app. Por exemplo: é através desses dados que os desenvolvedores do app identificam um bug, ou quando o botão importante não está comunicando o necessário porque não está sendo usado. Como esses aplicativos não contém anúncios, esses dados não saem dos aplicativos.